Ao todo, 606 cidades paulistas pleitearam participação do Programa Município Verde Azul (PMVA), organizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, contudo, apenas 103 saíram pré-certificadas na primeira etapa cujos resultados foram divulgados dia 8 em cerimônia realizada no auditório do Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe), no Nova Mogilar, em Mogi das Cruzes. Entre as cidades pré-certificadas está Nova Aliança.
Os secretários Salles, de Meio Ambiente, e Benedito Braga, de Saneamento e Recursos Hídricos, o presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Carlos Roberto dos Santos, e prefeitos e secretários de quase uma centena de cidades paulistas participaram do encontro.
O prefeito de Nova Aliança, Gusto Fajan (DEM), esteve em Mogi das Cruzes, acompanhado do vereador Vicente Fernandes Junior (PDT), do engenheiro Mauro Bassett e do secretário de Meio Ambiente, Luciano Lourenço. A classificação possibilitará mais recursos para o município.
O programa que existe desde 2007 objetiva medir e apoiar ações de gestão ambiental praticadas pelas cidades. A intenção é que políticas públicas para a preservação sejam elaboradas de modo a melhorar a forma como os municípios lidam com o ecossistema presente em seus territórios.
Esta foi a primeira fase, a de definição das pré-certificações a partir de alguns quesitos observados como o nível de esgoto tratado, a gestão da água, destinação de resíduos sólidos, cidade sustentável, arborização urbana e educação ambiental, entre outros. Em setembro há a segunda etapa, com mais avaliações de diferentes quesitos. Em dezembro acontece a avaliação final. Quem ultrapassar a marca dos 80 pontos ganha a certificação de Município VerdeAzul. Até o ano passado, o Estado distribuía R$ 1,5 milhão em verbas às cidades mais bem posicionadas. Para 2017, a premiação subiu para R$ 15 milhões, dez vezes mais.
Durante o evento, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Salles falou que a questão do lixo – e sua correta destinação – é a principal preocupação do momento. “Pedi à Cetesb que fizesse um pente fino nos aterros públicos e privados para saber a situação deles. Muitos deles têm uma herança negativa do que não se fez no passado. É necessário buscar soluções como os aterros regionais consorciados. Há uma verba de R$ 170 milhões para fazermos estes aterros. Um dos desafios é achar áreas disponíveis para a instalação desta iniciativa dentro de um raio de 70 quilômetros (das regiões) e que não sejam perto de cursos d´água e nem que seja necessária a supressão de vegetação. Estes casos serão tocados pela diretoria central da Cetesb”, afirmou.